28.8.07

RECONSIDERAÇÃO


Ato falho
Eu não cedi ao seu perdão
Ainda colho
Rancores de outra estação

Sozinho desfolho
Os jardins que plantaras em mim
Inútil atalho
Entre o céu e um amor de festim

De ti retalho
Carícias, desejos, promessas
Das sobras recolho
Teus erros para que os reconheças

De imbróglio em imbróglio
Noto: somos ambos juízes e réus
Pois, culpado, trabalho
E voto pela dura certeza do adeus