RECONSIDERAÇÃO
Ato falho
Eu não cedi ao seu perdão
Ainda colho
Rancores de outra estação
Sozinho desfolho
Os jardins que plantaras em mim
Inútil atalho
Entre o céu e um amor de festim
De ti retalho
Carícias, desejos, promessas
Das sobras recolho
Teus erros para que os reconheças
De imbróglio em imbróglio
Noto: somos ambos juízes e réus
Pois, culpado, trabalho
E voto pela dura certeza do adeus
28.8.07
Publicada por fitomaia. à(s) 01:49
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