6.10.02

"...O Amor não vê com os olhos, mas com a mente:
por isso é alado, e cego, e tão potente.
Nunca deu provas de apurado gosto;
cego e de asas: emblema de desgosto.
Eterna criança: eis como é apelidado,
por ser sempre na escolha malogrado.
Como os meninos quebram juramentos,
perjura o Amor a todos os momentos..."


(Fala de Helena em SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO, de William Shakespeare).